sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Durkheim na Univesp TV/Tv Cultura

Programa produzido pela univesp tv sobre Durkheim, com minha participação e do professor Gabriel Cohn.
Primeira Parte:






Segunda parte:

12 comentários:

  1. Oi, Raquel!

    Estava procurando ontem uns vídeos sobre o Gabriel e achei esse aí. Que boa surpresa ao te ver também... Gostei! parabéns.

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  2. Raquel.
    Eu nuca tive acesso as idéias de DurKheim, ostei muito, e irei aprofundar meus estudos em relação a esse Pensador.

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  3. Tiago Ferraz Vidal (Professor de Física)
    Oi, Raquel.
    Depois que assisti o programa me interessei bastante pela obra de DurKheim.Parabéns, bastante esclarecedor.
    Obrigado

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  4. Olá Tiago! Que bom saber que esse programa contribuiu para difundir o interesse por esse autor, que mesmo tendo escrito em fins do século XIX e começo do XX, ainda tem ideias e conceitos que explicam muito o mundo de hoje. Espero que volte sempre ao blog, aos poucos vou escrever novas postagens e trazer novas informações.

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  5. Tiago Ferraz Vidal
    Raquel
    Pesquisei sobre DurKheim, encontrei um livro dele sobre educação, que você traduziu. Sou um professor em inicio de carreira, por isso, sempre estou à procura de informações ligada a educação. Essa obra é uma referência, que irá me auxiliar como professor?
    Obrigado

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  6. Tiago, esse livro em particular é sobre a educação moral, então é voltado especialmente à discussão sobre o que é a moral e como é possível ensinar às crianças uma moral laica. Eu acho ele muito interessante sim para qualquer pessoa que trabalhe com educação, porque tem umas discussões diferentes daquelas dos livros mais tradicionais de pedagogia, por exemplo, sobre a psicologia infantil e sobre o papel do professor, de qualquer disciplina. Isso porque Durkheim tem uma visao sobre educação moral que não consiste simplesmente em "ensinar preceitos" mas, antes de tudo, formas certas disposições na criança, quais sejam, o "espírito de adesão ao grupo", que é o gosto pela vida coletiva e o "espírito de disciplina", que tem a ver com o respeito pela figura do professor em virtude do conhecimento que este possui. Além disso, há também o "espírito de autonomia", vinculado ao conhecimento racional das coisas sociais e também das coisas da natureza. Como você é professor de física, acho que também se interessaria pela discussão que ele faz sobre a importância do ensino das ciencias para essa educação moral laica. Resumindo, acho que pode ser uma excelente referência sim.

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  7. Tiago Ferraz Vidal
    Raquel, Vou adquiri-lo agora.
    Muito Obrigado.

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  8. Bacana Tiago! Depois que começar a ler diga o que está achando. Abraço!

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  9. Tiago Ferraz Vidal
    Raquel, no livro Durkheim fala sobre Ciência da Moral- meus conhecimento científicos são limitados em relação ciências Humanas- nesse caso específico da moral, como eu consigo quantifica-la ou provar as teorias relacionadas a ela ?
    Abraços, Obrigado.

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  10. Puxa Tiago, agora você tocou num debate "bizantino" das ciências humanas. Desde que elas se constituíram, diferentes autores defendem diferentes posições a esse respeito, sobre seu "estatuto" como ciência. Durkheim mesmo teve essa preocupação em justificar a possibilidade de uma ciência da moral e, para ele, ao contrário de outros autores, a ciencia da moral segue uma lógica igual à das ciências naturais, embora o mais essencial não seja a quantificação, mas o estabelecimento de relações causais que explicam os fenômenos. Outros sociólogos, como Max Weber, acreditam que as ciências humanas deveriam buscar explicações "finalistas", isto é, a partir da intençao, dos motivos dos atores sociais. Realmente, o mundo das humanidades é muito diferente, e aqui a assim chamada "lógica da prova" se dá de forma bastante diferente. Minha dissertação de mestrado foi sobre o projeto de Durkheim de fundar uma "ciência da moral", e lá discuto um pouco sobre o que isso significa - aqui no blog tem um link para esse texto. O livro mais importante dele sobre isso se chama "As Regras do Método Sociológico", onde ele explica, por exemplo, como é possível fazer "experimentos" com um objeto que não pode ser posto em laboratório nem ser descrito matematicamente. Mas, por exemplo, há certas dimensões que são "quantificáveis", por assim dizer. É o caso de seu estudo sobre o suicídio. Ele levanta diferentes dados sobre o suicídio e sobre as prováveis causas, para provar que há fatores sociais que se impoem a fatores psicológicos, provando, através de análises estatísticas, que as taxas de suicídos são mais elevadas em sociedades protestantes do que em sociedades católicas. Enfim, é apenas um exemplo possível de como a sociologia se aventura no terreno das "mensurações". Foi muito legal a sua pergunta, mesmo que eu não tenha conseguido respondê-la direito. Acho muito interessante que alguém com formaçao em física esteja se aventurando por esses lados, porque nos põe perguntas que às vezes deixamos de fazer.

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  11. Oi Raquel, estou lendo o livro que você me indicou, e gostando muito-tendo um pouco de dificuldade na compreensão de alguns fatos( mas não vou desistir)- No futuro penso em fazer mestrado em filosofia da ciência.
    Muito obrigado, espero não estar incomodando.

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  12. Tiago, é um prazer conversar com você, e é exatamente pra isso que serve este blog! Muito bacana seu projeto de vir a trabalhar com filosofia da ciência, no Brasil temos a felicidade de ter vários excelentes professores que trabalham com isso. Escreva sempre e quantas vezes quiser!

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